Por: HORÁCIO BAPOLO
Os 24 trabalhadores que a sede da União dos Escritores Angolanos tem, decidiram esta semana, suspender a actividade laboral por falta de salários.
De acordo com Edmundo de Carvalho, porta-voz dos trabalhadores da referida instituição, há um ano e 9 meses que não veem a cor do dinheiro.
O responsável refere que a União está às moscas e há muito que não se vê dinheiro para, pelo menos, a manutenção da própria instituição.
“É muita miséria, os nossos filhos já não estudam. Queríamos ouvir as pessoas de direito, mas nunca ninguém reagiu, estamos abandonados, estamos a ser tratados como enteados”, disse.
Entretanto, de acordo com os trabalhadores, os próximos quinze dias podem ser decisivos, para a retoma ou não do normal funcionamento da sede da União dos Escritores Angolanos na província de Luanda.
A União dos Escritores Angolanos é primeira associação de cariz cultural, proclamada a 10 de dezembro de 1975, logo após a independência do país, pelo então presidente António Agostinho Neto, para que se tornasse numa instituição de referência nacional e internacional e que olhasse também para as condições sociais dos seus membros.