Por: JÚLIA MBUMBA

A 17ª Edição do Prémio ENSA-Arte, uma das mais relevantes iniciativas na divulgação e promoção da cultura angolana, mereceu destaque hoje, numa conferência de imprensa que se realizou na sede da seguradora.

O Prémio de âmbito nacional e uma periodicidade bienal, traz à concorrência criadores de obras de pintura e escultura que protagonizam as tendências estéticas contemporâneas destas modalidades.

Cada edição o Prémio é aberto a modalidades especiais, tendo já sido exemplo
a gravura, a fotografia e a cerâmica.
Este ano, o prémio trará a modalidade Cinema – Filme ao Minuto, que deverá consistir num filme de curta duração, 60 segundos no caso, devendo apresentar uma produção de imagem e som de cariz estético, recreativo, informativo, didático ou publicitário em qualquer género cinematográfico. Como exemplos de enrendos possíveis, a ENSA apresenta contos relactivos a um casamento, um dia de uma zungueira, a faina de um pescador, um episódio de um estudante, etc.

O prémio compreende as categorias de Grande Prémio, Prémio Juventude, Prémio Especial de Cinema – “Filme ao Minuto” e o Prémio Tudoiance Française de Luanda, que serão atribuídos em função da decisão de um júri.
Os valores das premiações estarão entre o 6.000.000,00Kz (máximo) e 1.000.000,00 + Kit de material de pintura e escultura (mínimo).

Podem concorrer cidadãos angolanos, residentes em Angola ou no estrangeiro, e estrangeiros residentes no país, com a situação de residência regularizada. Cidadãos com até 30 anos e podem concorrer com até duas obras inéditas em cada modalidade, realizadas de 01 de Janeiro de 2022 até a data actual.

 

Nota sobre o concurso
O Prémio Ensa-Arte, voltado para as artes plásticas, é de âmbito nacional e de periodicidade bienal. O concurso é  já uma referência no panorama das artes plásticas nacionais.

Instituído em 1991, na altura como concurso de pintura. A ideia surgiu, em 1990, depois de uma exposição conjunta de Viteix, Henrique Abranches, Augusto Ferreira, Jorge Gumbe, António Ole, Telmo Vaz Pereira e José Zan Andrade. Em 1996, a organização implementou mais uma disciplina, escultura.

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