Por: BEATRIZ VIDAL
Os Africanos como seres profundamente espirituais sempre acreditaram e
respeitaram a Ancestralidade. Ou seja, acredita-se na existência dos
Antepassados e na Reencarnação dos seus Ancestrais.
Contudo, para se ser considerado um Ancestral e ter mérito de culto, a pessoa deve ter sido uma pessoa exemplar para a sociedade, e ter uma vida expressiva cheia de virtudes.
Neste contexto, acredita-se que quando o Espírito de uma pessoa com
qualidades para “Ancestral” desprende-se do Corpo Físico, ele é liberto de
todas as limitações materiais e passa a dominar forças espirituais que são
usadas para ajudar os seus familiares que estão na Terra.
Por exemplo, um Ancestral nascido como um filho, pode ser identificado
através da semelhança física, similaridade de carácter ou comportamento, através dos sonhos em que o Ancestral conta para alguém da família que ele retornou, ou através da divinação feita para a mãe durante a gravidez ou para a criança recém-nascida.
A morte é uma mudança de uma vida para outra e, jamais constitui o fim. Ou seja, é a mudança de uma vida “num plano físico”, para outra vida “num plano sutil ou espiritual”.
Para seres profundamente espirituais, retornar para o mundo físico é um
privilégio, pois além de possibilitar um novo contacto com os familiares, o
Espírito tem uma nova oportunidade de aperfeiçoar-se.
“O retorno dos Ancestrais consiste na presença revigorante junto à sua
linhagem, da sua força ou sopro vital. Mas, os Ancestrais continuam a viver no Céu, enquanto que os seus descendentes vivem na Terra” – Um Amigo de outro lado.
Continua na próxima edição…
