Por: REDACÇÃO
O astro da rumba congolesa, Koffi Olomide, compareceu nesta segunda-feira, dia 25, ao tribunal de apelações de Versalhes, na França, para o primeiro dia de julgamento por acusações de agressão sexual e sequestro de quatro de suas dançarinas, entre 2002 e 2006.
Quatro mulheres, que apresentaram queixas entre 2007 e 2013, acusam o cantor de tê-las trancado em uma casa perto de Paris, durante suas viagens pela França, e de tê-las forçado a manter relações sexuais.
Em março de 2019, o músico congolês não compareceu durante a investigação para depor, e muito menos ao tribunal para julgamento em primeira instância, por isso, na altura, a justiça francesa emitiu um mandado de prisão, tendo sido condenado a dois anos de prisão por “agressão sexual” a uma dessas jovens, que na época dos factos era menor de idade, e foi praticamente absolvido das demais acusações. A promotoria, que havia pedido sete anos de prisão, recorreu.
Entretanto, nesta segunda-feira, em tribunal, Koffi Olomide, de 65 anos, negou todas as acusações.
O cantor negou ter sequestrado as mulheres, assegurando que “iam à Champs Elysées” (avenida parisiense), embora tinha “direito de supervisionar” suas saídas para garantir que não tentariam ficar na França.
Em relação às acusações de agressões sexuais, contou não ter estado “em nenhum momento sozinho com as mulheres”.
“Como se pode fazer amor em um estúdio? Loucura. Tem engenheiros de som, assistentes…”, argumentou.
