CINEMA E FOTOGRAFIA CULTURA

Documentário retrata obra de Teta Lando

“Teta Lando, um assobio meu" é título de um documentário do jornalista angolano Amílcar Xavier
que vai estrear hoje, sábado, 13 de Julho de 2019, na TV Zimbo, marcando os 11 anos da perda
deste grande ícone da música nacional.

O ensaio documental, que traz depoimentos de familiares do músico, bem como de outras figuras
emblemáticas da sociedade, a referir Justino Pinto de Andrade, Ruy Mingas, Elias Diá Kimuezu,
Dionísio Rocha, Carlitos Vieira Dias, Sebastião Lino; Prado Paim, Patrícia Faria, Big Nelo, trará à
tona a grandeza da sua obra.

A 14 de Julho de 2008, morria a estrela que em vida se chamou Alberto Teta Lando, em Paris,
capital de França, lugar onde viveu durante 11 anos, e foi grandemente reconhecido pelo público,
tendo-se feito um dos grandes impulsionadores da música angolana de raíz.

Negra de carapinha dura, Eu vou voltar, Reunir, Um assobio meu, Tata nketo, Kimbemba e muitas
outras canções que marcam o repertório do músico, são ainda hoje ouvidas, dançadas e vividas com
furor entre os angolanos, o que comprova que a terna voz de Teta Lando continua viva entre todos.
Teta Lando nasceu a 02 de Junho de 1948, na cidade de Mbanza Kongo, Zaire. Dezasseis anos
depois, gravava a sua primeira música em kimbundu intitulada " Kingibanza".
Por volta de 1965 grava o seu primeiro Long Play, e logo chega o reconhecimento. É também
referência por ter sido um dos membros fundadores do agrupamento Merengues, tendo passado
igualmente pelo África Show. 

Nos últimos dois anos de vida, dedicou-se a UNAC e os artistas não esquecem pois, o que que fez
em tão pouco tempo para dignificar uma classe que continua a enfrentar dificuldades para se
afirmar nesta sociedade multicultural e multiétnica.

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