CULTURA

The Poetry Show está às portas

Por: JOSÉ AUGUSTO

Fonte: FERNANDO CARLOS

Arquivo visual: MUKONGO ATELIER

Willi Ribeiro, é um espírito tendo experiência humana, nascido no milénio passado, na última década do Séc. XX, poeta Slammer e MC (mestre de cerimónia), um artesão de palavras que tem à arte como um conector de mundos.”
“Com dois espetáculos solo, baseando-se num baseado e artesão de palavras, Willi tem seu percurso artístico ligado ao Hip Hop e a Poesia onde a mais 4 anos partilha palcos com várias referências nacionais.”

Antónia Yasmim Dias Dos Santos é Licenciada em Direito e Ciências da Comunicação.
O seu melhor lugar é no palco e o início do seu percurso no Mundo da Arte (Poesia Spoken Word) começou em 2018. Rosto inédito surgiu e subiu em alguns palcos já conhecidos e consagrados no meio artístico, fazendo aparições em alguns poucos meios de comunicação tradicional, hipnotizando com o seu talento e carisma quem ouvia a sua poesia de escrita irreverente e via a sua atitude com microfone na mão.
No mesmo ano, motivada pelos colegas de Arte que criou afinidade e que já admiravam seu potencial, participou da Batalha de Spoken Word “Luanda Slam”, onde conquistou o quinto (5°) lugar.
No ano seguinte, continuou o seu percurso afirmando-se cada vez mais, participou em diversas actividades de cariz artística bem como em lides institucionais. Jovem de trato fácil, determinada e que sabia onde queria chegar, fortaleceu link’s e laços de amizade consequentemente desde esta época faz parte dos Grupos de Poesia “Forno Feminino” e “Dá Cá Os 5”, subiu em palco com artistas renomados do mercado artístico. Participou ainda da Batalha Kassemba Slam e somou vitórias nas batalhas seguintes, consagrou-se Campeã do Slam Tundawala, do Muhatu e do Luanda Slam, transformando-se na primeiro mulher em Angola a vencer uma Batalha de Poesia Spoken Word de igualdade de gêneros e a Slammer com mais títulos de Campeã conquistados. O ano de 2019 foi o ano de “Nzola Kuzedíua”, nome adoptado por ela nessa trajetória artística, conhecida também no meio por “Boneca Preta” (tema de uma das suas poesias mais gritantes).
No ano de 2020, internacionalizou sua carreira participando em alguns eventos como Slam das Pretas (Brasil e Angola; que tem o financiamento da ONU HABITAT), SARAU: Temos Fome de Arte (E.U.A, Brasil, Angola e Portugal; Apoio da Embaixada dos E.U.A) e também participou de concursos internacionais como Moz’Angola (Moçambique vs Angola) conquistando o quinto (5°) lugar, Slam Viral (Países Lusófonos) segundo (2°) lugar e a prestigiada Batalha no Brasil o Slam da Guilhermina onde conquistou o primeiro (1°) lugar.


Ele é Fernando Carlos. O seu percurso artístico começou aos 13 anos quando ingressou para o teatro onde permanece até aos dias de hoje. É actor, dramaturgo, slammer e escritor.
Enquanto actor participou de várias peças teatrais com destaque aos primeiros dois musicais feitos em Angola “O canto da Sereia” e “Voz, Câmera e Saxofone” de autoria da dupla Filipe Zau e Filipe Mukenga, actuou ao lado de artistas como Totty Same’d, Selda, Irina Vasconcelos Gary Sinedma, Cirius e do Ballet Kilandulo.
Participou da peça Macbeth de William Shakespeare dirigida pelo renomado encenador português Rui Madeira ao lado do actor Raúl do Rosário, produzido pela cena lusófona em 2012.
Enquanto dramaturgo escreveu e adaptou para o teatro peças como, Janelas para o nada, Issunje, O ano do cão, Pedidos só no Cemitério, A praça do conto e Sonhos de rua que lhe rendeu o prêmio de melhor espetáculo no Festival Internacional de Teatro do Cazenga(Festeca) em 2013, publicou em 2018 a sua primeira obra dramática intitulada “Ritmos da Luta” prefaciado pelo músico Kizua Gourgel.
Enquanto escritor, foi vencedor do concurso Matilde Rosa Araújo (Portugal) na categoria Lusofonia 2020 com o conto “A bicicleta Avó-Mãe”.
Foi médico palhaço no hospital pediátrico David Bernadino durante 4 anos num projecto da Fundação Arte e Cultura.
Foi professor de Arte no Centro Infantil Pitabel e repórter na revista iXietu.
Mas interessa-nos mesmo a sua carreira enquanto slammer: consagrou-se campeã do Luanda Slam em 2017, consagrou-se campeã do Slam Tundawala em 2020 e mesmo anos ficou em terceiro lugar no Slam da Guilherme (Brasil) e em segundo lugar no Slam MozAngola (Angola, Moçambique).


Irene A’mosi é poeta, slammer e tem experimentado se permitir navegar por outros mares a cada passo dado. É a segunda de 9 filhos, filha de pais Angolanos gerados por palancas mas é da terra da kianda.
Desde muito cedo que escreve para ela e para os seus, porém, foi com os seus 17 anos que pela primeira vez viu se desborboletando para os palcos,a quando do projecto minha escola meu palco realizada pela Art Sem Letra numa das salas da faculdade ISCED em 13 de outubro de 2017.
No mesmo ano, se descobriu como slammer e participou pela primeira vez do campeonato de spoken word “muhatu” e vem participando até os dias de hoje. Foi protagonista dos primeiros dois eventos do projecto Forno Feminino em 2019. Consagrou-se campeã da batalha Mozangola em 2020, uma batalha de poesia falada que reuniu poetas de Angola e Moçambique para dar voz as vezes. Foi também a segunda classificada nas duas últimas edições do muhatu 2019; 2020. Segunda classificada no Luanda slam 2020 e no slam tundawala 2020.
Hoje, foi apurada para representar Angola no slam delas(Brasil) e slam das pretas (Brasil).

4 jovens distintos, com inúmeras qualidades, muitas delas em comum. O altruismo e a  decisão decerto que estão entre elas.  E são eles, os quatro integrantes do “Spoken Mais-The Proety Show”, que acontecerá sexta feira próxima, dia 26 de Janeiro no espaço de Cinema do Shopping Avenida, às 18 horas locais.
Um projecto promovido pela Agência artística Arte Sem Letra, e que será de intercâmbio cultural entre Angola e Moçambique.

À iXietu, soube de uma fonte ligada ao evento, que um dos principais objectivo é desenvolver a cultura em forma de “Arte” através da poesia em conexão com a performance. A sala de Cinema do Shopping Avenida vai congregar artistas – poetas – cujas metas, assentam na redefinição da poesia por meio da dança para criar um mundo em que a arte seja parte do modus vivendi dos dois países com língua oficial portuguesa.

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