CINEMA E FOTOGRAFIA

Quatro dias de Festival de Cinema

Por: REDACÇÃO

Com o desejo de tornar mais visíveis filmes menos consumidos pelo público mundial, a “Kulturacon” realiza um festival de cinema no Centro Cultural Brasil Angola, em Luanda, pela organização da empresa DOLADOB – Arquitectura e Gestão de projectos, que vai de 1 a 4 do presente mês, dando foco aos filmes de origem ou com conteúdo de Países Tropicais.

O festival de cinema tem como principal objectivo fazer saber ao mundo, que durante muito tempo foram realizados filmes que precisam ter a apreciação do público.

O organizador do evento, designer criativo e membro do júri, Daniel De Lemos, fez saber à iXietu, que os objetivos do festival de cinema “Kulturacon” é de dar mais abertura aos realizadores tropicais de modo a estarem num patamar internacional, para estarem perto de entidades como Cannes, Netflix, Sundance e Óscars.

Na presente edição do festival “Kulturacon” fez-se uma pré selecção de filmes tropicais, num universo de 166 filmes, com igual número de realizadores. Dos 166 filmes, a equipa de júri escolheu 25 filmes que estão a ser avaliados por um grupo de oito júris.

“Dividimos em 4 dias, agora começamos a avaliação e análise de cada um dos filmes, sendo que no final faremos um vídeo que vai ser publicado a nível internacional a descrever os filmes com críticas construtivas”, sublinhou Daniel De Lemos.

Também falando à iXietu, o actor e júri, Miguel Hurst, exortou a importância do festival de cinema, entendendo que é preciso dar mais visibilidade aos filmes pouco divulgados.

“A ideia deste festival vem do ano passado. Começamos ontem o evento que está a ser   realizado pela primeira vez, porque é o único no mundo com este pendor, nós o painel de júris escolheremos o melhor filme, e para este daremos o privilégio de estar entre os grandes”, avançou.

Já a artista plástica e júri, Maira Baoba, realçou que na procura do melhor filme, estão a ser levados em conta todos os critérios estabelecidos em cinematografia, desde os conteúdos, a qualidade do som e de imagem, o guião, e a banda sonora.

“Da minha parte os realizadores podem esperar críticas. É o nosso trabalho e vejo que só assim haverão melhoras nos seus trabalhos, porque é necessário existir bons filmes para fazerem face a visibilidade global”, disse.

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