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Vice presidente angolano destaca historiadores

Por Redacção

O Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, destacou, nessa quinta-feira, 1 de Abril, em Luanda, a importância dos historiadores nacionais e estrangeiros. O vice-chefe de Estado apelou aos mesmos para que intensifiquem a pesquisa em “torno das figuras históricas do país, como forma de deixarem um legado positivo às novas gerações”.

Bornito de Sousa fez este apelo durante o lançamento do livro “Mandume, o Rei dos Oukwanyama”, do escritor Cigano Satyohamba, no anfiteatro Afonso Van-Dúnem “Mbinda”, na Fundação Sagrada Esperança, em Luanda.

Já Cigano Satyohamba, o autor do livro, que falava aos presentes, sublinhou que debruçar-se sobre a figura do Rei Mandume, originário da tribo dos povos da Ambós, no Sul do país, é “reconhecer o valor simbólico” do referido líder tribal, no quadro da resistência contra ocupação colonial.

Rei Mandume

De refeir que Rei Mandume, a figura central do livro de Cigano Satyohamba, filho do então rei Ndemufayo e da rainha Ndapona Shikende, nasceu em 1884 nas terras do Reino Cuanhama. Foi o 17º e último monarca do Reino Cuanhama ainda independente.

Foi igualmente o líder militar e político da Confederação dos Reinos Ovambos durante as batalhas do Sudoeste Africano.

O Rei Mandume ya Ndemufayo foi escolarizado por missionários protestantes alemães, naquilo que na altura era o Sudoeste Africano Alemão, a Namíbia de hoje, território ao qual ficou integrado boa parte do Reino Cuanhama e da sua população.

De acordo com os historiadores, Mandume reinou de 1911 a 1917.

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