TEATRO

Docente de teatro apela Executivo a cumprir constituição em relação ao incentivo do génio cultural

Por Horácio Chiviya

O docente angolano e director de teatro, Tony Frampénio, apelou ao Executivo o cumprimento do exposto na Constituição da República relacionado o “apoio e incentivo do génio cultural no país”.

De acordo com o docente que falava à imprensa à margem das celebrações do Dia Internacional de Teatro que se assinalou a 27 de Março, em Angola “falta de tudo um pouco” para o emergir das artes cénicas.

“Faltam infraestruturas, apoios editais e etc. Até agora o que existe é apenas vontade dos artistas. Não há incentivos aos artistas, não há leis que incentivam o génio criador, e não há salas, pelo contrário, algumas foram demolidas e outras estão ser fechadas”, desabafou o docente Tony Frampénio.

O também actor lembrou ainda que criam-se várias centralidades a nível do país e “nem se constrói nenhum centro cultural nelas” e que como consequência, “é o que estamos a ver: pessoas insensíveis, a cidade cada vez mais desorganizada, falta de estética porque as pessoas não têm um contacto com a arte, não constroem sensibilidade, não têm uma visão humanística e estética para dentro do ordenamento da sociedade, não têm um conceito e um conhecimento mais equilibrado e harmonioso. Portanto, temos em Angola uma grande dificuldade de compreender o papel fundamental da cultura que é veiculada através das artes”, concluiu o docente, reiterando o apelo ao Governo, para que dê maior atenção à arte.

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